A solidão me envolve, como uma sombra à espreita,
Em uma busca constante por um lugar que me aceita.
Em casa, as paredes parecem distantes,
Como se o teto e o chão fossem sólidos e inconstantes.
Cada cômodo é uma sala vazia, sem cor,
A solidão me abraça, um eco sem amor.
Nas ruas movimentadas, passantes apressados,
Eu sou apenas um estranho, entre rostos cansados.
Ninguém me conhece, ninguém olha nos olhos,
A solidão persiste, como um vento em seus folhos.
Na busca contínua por um lar, um lugar,
Onde a solidão possa enfim descansar,
Mais um monólogo sem sentido
Em busca de significado
Onde em seus versos me ponho
Esperando um abraço
Magnífico!