Na solidão que me envolve.
Um eco dos meus próprios pensamentos,
Busco o alívio que só a poesia,
Pode trazer aos meus sentimentos.
Nas palavras que me entrelaçam,
Me encontro e me perco, é verdade.
É como um refúgio da escuridão,
Uma fuga da realidade.
Entre altos e baixos,
Se torna raso,
Meu sentimento de querer.
As profundezas do que sinto,
Na maneira de escrever,
Sempre se tornam meu motivo de prazer.
A tristeza pode ser minha musa.
A felicidade, minha inspiração.
A solidão, uma amiga.
A raiva, uma indagação.
Todos juntos se tornam,
Algo além da minha compreensão.
Cada palavra, um abraço ao meu ser,
Um poema que escrevo para mim mesmo.
Na tentativa de saber
Que curas eu preciso
Para essa doença de nunca querer parar de escrever.