Nas conexões forjadas, me encontro num jogo dissimulado
Emaranhados de palavras que não tocam a alma.
Fingidas afeições e gestos deslocados
Laços quebradiços, dissolvendo-se no embalo
Entre gestos vazios e olhares que enganam
Teias tecidas com mentiras e ilusões.
Aplausos superficiais, sorrisos não genuínos,
Mantendo distância das verdades em questão
Conexões falsas em um palco mal ensaiado,
Representações vazias e sem substância
As máscaras escondem o que é real
E a realidade se perde, com medo do mal
Entre a multidão, busco conexões autênticas,
Verdadeiros laços que abracem minha essência.
Para além das falsidades, busco ligações corretas,
Onde encontro em outros, o eco da minha existência concreta.
O poema ficou legal, gostei particularmente da última estrofe, geralmente aprecio mais quando seguem uma métrica mesmo sendo mais limitante, acho bonito.