Tarlin
Em sua época, ele foi o maior de todos os reis, inspirava admiração e fascismo nos corações das pessoas. Durante seu reinado seus súditos de Lordhia, sabiam que estavam seguros sobre a liderança desse ser benevolente e justo. Contudo a lança do rei nem sempre estaria ali para expurgar seus inimigos, que pairavam sobre sua tutela, pois até um dia ele próprio cairia em sua própria convicção, e se tornaria a mais hedionda das bestas.
O tempo era divergente naquela época, o ápice daquelas cidades, um grande movimento de massas, a paz e prosperidade reinava mas grandes metrópoles das capitais, mas mesmo assim era outros tempos, não existia a Grande Capital Korhal e nem as regiões de Viena, eram terras Vastas com criaturas místicas e uma fauna rica, grandes floresta, grandes animais, a magia era fluida e vasta.
No entanto o jovem de faces resplandecentes, dotado de um semblante calmo e tênue, com um olhar de faixas vermelhas rubras em seu entorno era admirado por seus olhos verdes na nobreza pois tinha um olhar frio e sereno, quando ele os enxergava.
Sempre era ditos daqueles que o conheceram.
" _Governar jamais fora seu destino".
Mas quando seus dois irmãos tiveram seus fins decretado, ele teve que se prostar perante o trono de seu pai que estava manchado de sangue e de lamentos. Pois “O Imperador rei” foi temido até sua morte aonde conquistou inúmeros títulos em seu ápice de poder, mas agora, após a morte será lembrado apenas por um título imensurável, que muitos almejam ter.
A lacuna da coroa estava à beira de explodir, com a morte do “imperador” na época e seus filhos gêmeos, ambos estavam pretenciosos para saber quem dos dois iria se tornar o novo Lorde Rei de Lordhia, afinal muitos laços foram quebrados e o poder que possava em vida cominou agora no rompimento de compromissos, em todas as regiões que seu finado pai conquistou.
A “Lâminas de Lordhia” e do “Sangue Carmesim”. Ambos os filhos foram chamados para decidir sua posição, embora nenhum deles queriam assumir o trono. Todavia logo essa diferença se opôs contra eles já que seus lados foram decidindo por eles: seus servos, atores, aliados e opositores lançaram sua teia de conspirações, e disso surgiu um conflito entre os dois.
E das discursões se criou a mais alta das revoltas, logo na capital. A contingência desse conflito se perdeu em meio a discórdia dos irmãos, essa luta gerou assassinatos que rondavam todas as noites na capital que era Tristan. E isso foi chamado pelo grande ancião de “Guerra inconsolável” logo depois.
Na calada da noite um grupo misterioso surgiu, e nivelou a conduta perante as duas supremacias. Como todos pensavam naquele momento a mente e o espirito eram um só, mas a ideia de separa-los se contornava na posse dos irmãos, que pouco a pouco foram se deixando levar pelos seus aliados. Colocando perante a um inimigo em comum, eles mesmos e logo os descendentes dos antigos Rei travaram a última batalha naquele conflito.
E dessa vez não seria uma simples conspiração, mas em uma guerra, a maior delas. Nenhuma outra foi travada, como essa, o peso caia sobre os ombros deles, pois sabiam que sangue seria derramado. O reino tremeu quando o anuncio das cornetas foi feito e logo depois um silencio pairou por incontáveis dias. Sabemos que isso aconteceu pela intromissão dos Capítulos.
Nas margens do rio Chärkorathis, entre o limite das regiões de Bellris e de Tristan as perdas foram inigualáveis para os ambos.
Aquele rio que corria das montanhas e que vinha devidindo os territórios dos territórios se transformou em um desguardeiro de sangue. E o sangue desceu até o mar em seus afluentes em larga escala, se transformando em um pântano de sangue que gradualmente morreu, onde outrora seres místicos que vivam por lá e agora se foram ou se transformaram em outras coisas.
A consequência dessa batalha se tornou em uma trilhas de sangue, uma trilha que conta uma história de tormentos e ilusões, um fim os levou, e apenas para exaltar o poder ou dúvida. Arvores desforme e sem vida, animais caóticos e mortos-vivos vagam em algum lugar, naquele poço de lama apotrefada, manchas de calamidades do véu se abrem.
Nada foi previsto como planejado, nem mesmo para aquelae da ordem secreta dos Capítulos da Cidadela. Uma ordem poderosa de magos que comandavam as linhas dos destino ao seu favor e interesses, mas naquele momento a ordem se quebrou e nem mesmo eles conseguiram conter aquele estrondo que durou todo aquele ano lunar.
No fim do raiar de incontáveis dias a luta estava que ainda estavam mais longe de acabar, vinham mais e mais soldados para aquele campo de batalha, o sol e a chuva eram uma sentença de alivio e tormento nas fileiras de fronte. Lama e sangue varriam cada canto, gritos e sons eufóricos ecoavam em uma dança caótica. A mente e o espíritos dos sobreviventes, os sentenciou a um fim muito pior que a morte, isso caso eles mesmos os não o fizessem.
Os Queurins, nasceram da batalha, e são seres sem proposito, servindo apenas para vagar naquele mundo, marcados de uma mancha em seus espíritos deixadas por eles.
Esse era o destino de muitos dos soldados que serviram na batalha, a margem das massas caiu como nenhuma outra, aquela prosperidade entre as regiões se Viu abalada, mas.
_Consequentemente no ano lunar daquela época, o conflito foi cessado, com apenas lamentos e não alegrias, no campo, a marca deixada foi de incerteza.
Pois no entardecer, um foi perfurado por inúmeras flechas e o outro empalado em seu peito, ambos estavam olhando um para o outro, em uma tristeza amarga entre suas faces, chorando em lamento e reciprocidade. E naquele dia no redondo ano lunar, na virada do eclipse, ele se tornou o lorde do “Fim do Conflito”. Seus irmãos desvaneceram no calor da batalha, e ele tomou as suas posses como legitimo.
Entretanto ele não queria esse título, muito menos aquela responsabilidade. Com aquela batalha, ele optou por se abster do conflito que estava começando, e conseguintemente disso, o deixou incerto de suas prenuncias, se culpando da ausência de seus irmãos.
-queridos irmãos, nao sei se sou digno. Tão pouco confiante em meus desejos, só espero que vocês tenham um descanso ao fim de tudo.