No décimo terceiro capítulo de "Blood Hunter", David se encontra numa situação sem saída, mas algo inesperado ocorre.
A Fuga
David estava pronto para enfrentar o golpe fatal de Cliver quando uma bomba de fumaça foi jogada no chão, obscurecendo tudo ao redor. Ele avistou uma silhueta se aproximando. Não era Cliver; parecia uma mulher, trajando roupas negras e usando uma máscara.
Mulher misteriosa: "Vem comigo. Seu irmão está bem. Eu vou tirar você daqui."
Sem muitas opções, David decidiu confiar na mulher e seguiu com ela para fora do local, correndo pela floresta que circundava a empresa. Enquanto isso, Ian e Cliver perceberam que David desaparecera quando a fumaça se dissipou. Ian imediatamente ordenou a Cliver que o encontrasse.
Enquanto David e a mulher misteriosa corriam pela floresta, o som dos galhos quebrando sob seus pés ecoava pela densa vegetação. Os raios de lua filtravam-se entre as folhas das árvores, criando padrões de luz e sombra que dançavam no chão irregular. O vento, suave e fresco, sussurrava segredos através das folhas, criando uma sinfonia natural que acompanhava os irmãos em sua fuga. O cheiro terroso da floresta, misturado com o perfume adocicado das flores noturnas, preenchia o ar, proporcionando uma experiência sensorial única. Eles correram até chegarem aos fundos de um bar. A mulher bateu em uma porta com um código específico, e esta se abriu. Adentraram o local e, para a surpresa de David, Jack estava lá à espera.
Ao se reunirem nos fundos do bar, Jack e David trocaram um olhar de alívio e compreensão mútua. Os olhos de Jack brilhavam com alegria ao ver seu irmão são e salvo, enquanto David expressava uma mistura de gratidão e confiança renovada.
David, aliviado: "Jack! Eu sabia que você estava bem!"
Jack, demonstrando alívio, responde: "David! Você está seguro agora."
David compartilhou com Jack sobre o embate com Cliver e a descoberta surpreendente sobre os escravos na cidade.
Nesse momento, outra mulher apareceu, de cabelos ruivos ondulados, olhos castanhos e pele clara.
Jack, apresentando: "Essa é Catarina, uma moradora local. Ela me ajudou."
David, confuso, questionou Catarina: "Você não é a mesma mulher que me salvou, não é?"
Uma voz vinda de trás de Catarina respondeu: "Não... fui eu."
Uma garota ruiva, um pouco mais jovem, apareceu ao lado de Catarina.
David, agradecido: "Obrigado. Meu nome é David."
A garota ruiva respondeu: "Me chamo Agatha. Prazer."
Jack, determinado: "Catarina, você disse que contaria tudo assim que o David e sua irmã chegassem. Eles estão aqui, nos conte o que sabe."
Catarina, séria e focada: "Não temos muito tempo. Eles virão atrás de vocês. Vamos para o bar."
O bar era um refúgio discreto, escondido nos recantos da floresta. Ao entrarem, David e os outros foram recebidos por uma atmosfera única, onde a penumbra e a luz de velas lançavam sombras dançantes nas paredes de madeira envelhecida. O ambiente exalava um aroma reconfortante de madeira e fumaça suave, proveniente de um fogão a lenha no canto.
As mesas de madeira desgastada eram iluminadas por lanternas penduradas no teto baixo, criando cantos aconchegantes e destacando os rostos curiosos de outros frequentadores.
Ao fundo, uma porta de madeira maciça, reforçada com ferro, revelava um armazém anexo ao bar. Era ali que Catarina indicou que seria seguro para conversarem sem serem ouvidos.
Eles vão para o local e Catarina fala: “Vou contar tudo para vocês”