Mouron
Pelas narrativas contadas pelos Dan-kuns, ao sul de Lorran nas ilhas ao mar de Delos. Ainda é contada histórias sobre as antigas lendas, os antigos Lordes. No passado longínquo da grandes guerras e da criação mística do continente. Fato eu lhes digo, ser incoerente aos nossos livros e tomos retratados, o acervo geral do mundo é mais misterioso do que se pensava.
Afinal meus estudos em peregrinações descrevem Lorran, em apenas uma parte de toda Kuras, ainda por cima ser o mais vasto em todas sua complexidade. No entanto ainda está em vigor ao menos seis grandes reinos a ser explorados além do próprio território.
Quem me dera também ser corajoso para se aventura além das cordilheiras que dividem esse reino no mapa, ser capaz de atravessar o sul, além da relva das grandes florestas lamacentas e densas do estreito ou mesmo atravessar aquele mar turbulento de Delos para as casualidades do conhecimento.
Mas em vista do nosso passado, me aventuro na ilha Kalaris, entre o mar de Delos e Kathia na região de Darkan. Pois lá se encontra ainda um pequeno berço do conhecimento antigo, da era primordial.
Dito pelo menestrel, Arthur Kris Elenor. O contador de lendas da região, da vila de Irus-kinds. No conto de sua história Arthur Kirs, conta de geração pós geração o passado elegante e melancólico dos tempos antigos.
-No começo. Não havia nada. Tudo era cinzento, desforme. As névoas pairavam do abismo. O mundo não tinha vida e nem forma. Foi a era dos anciões. Apenas disso os dragões imortais, gigantes e de seres além da compreensão eram seus verdadeiros governantes, eles reinavam nesse mundo. E como eles não podiam morrer, não eram considerados formas de vida, desmontando o seus próprio sentido. Eles simplesmente estavam lá, desde o começo.
Nesse momento em seu conto, a inúmeras perguntas sobre tais fatos místicos. Me intrigavam enquanto os versos era descritos, de formas sensatas no repudio da verdade. Como os dragões estavam no mundo? E que mundo seria esse? O nosso seria o provável e improvável dado do tempo?
“-Mas um dia veio surgiu algo das profundezas. Veio o primeiro suspiro das luzes, os primeiros e com ela veio a vida e a morte. O lamento e o desespero. E, é claro a luz e as trevas. Então o mundo não era mais o mesmo. E dos seus eles vieram, dentro da das pedras, as almas dos espíritos deram formas. E luz que deu vida a eles, lhe os persentia. Nito o primeiro dos mortos surgiu dos cadáveres, dos túmulos descreptos, pois o erros deles deram a lugar ao ser da morte. Logo o fogo reinou e deles a esperança, Kathia e juntas de suas primogênitas da feitiçaria. E por fim de sua criação Lordhia o senhor das tempestades.”
O mais insensato contato seria dizer tal blasfêmia para os condecorados servos da catedral dos immortals, sobre um culto da antiga era, se prostra em vigor sobre a boa vontade do reino, o “santo das profundezas” ou para os mais leigos “o devorador de deuses”. Caldehin, seu fundador diz em tomos descritos na catedral– As profundezas, originalmente era um lugar sagrado e pacifico, em volto na santa obscuridade do abismo da terra, mas tornou-se o descanso final de diversas coisas horrendas. E dela a luz do final dos tempos, a forma humana criou o purgo da calamidade. Surgindo na peregrinação para a superfície da vida.
Estas histórias das profundezas confere a proteção aqueles que veneram em meio a tais horrores.
Logo em tempos, os deuses antigos da catedral, se dedicaram a vedarem os horrores das profundezas, mas eventualmente sucumbiram a esse poder.
Hoje nem parecem que nem o cuidado como fogo, nem a fé puderam salvá-los. Logo os cavaleiro da catedral se vincularam a lutar contra criaturas repulsivas das profundezas, que se acumulam em corpos desformes e tolos, eles vem da própria escuridão em sua almas escuras, vinda ainda da ruina.
Voltando para a história primordial de Arthur é dito e confidente para a criação em minha especulação.
“- não muito menos importante um quarto ser veio. Tao facilmente esquecido a humanidade, o progenitor de nossas raças. Ele acabou achando a única coisa dentre os outros que o tornaram eterno. Os primeiros se chamaram de seis, pois se sentiram poderosos o suficiente para clamarem sua vontade.”
A grande guerra da aurora, descritos nas paredes, nas profundezas da cidade capital de Nir. Sagrada por guardas secretos inomináveis. No entanto as pinturas, cravadas eram estreias e vagas, a vontade maior dentre eles era a batalha em se, a primeira era antes da humanidade, com os pináculos, montes flutuantes em caos, manchas envolventes de luz no fogo delas próprias. As Lanças da morte refletiam sobre o que temos hoje. Demarcados de sinais, uma cifra obtidas em Tristan se toam algo similar a essa era.
“-e assim ele travaram uma guerra uma grande Guerra. Os dragões imortais vinham das névoas como folhas caídas. Lordhia combateu os dragões com suas próprias mãos, vindos em tempestades abundantes, Kathia e suas filhas fizeram chover tempestades de fogo no campo de batalha em uma dança singela da destruição. Mas Nito vagou por aquela terra desforme, e dela criou seu mundo.”
Intrigam-me novamente, com essa resolução, qual o seu propósito? Se era a convicção dava o domínio para toda a guerra. Será que ele viu algo maior? A ironia vem dele próprio já que o próprio surgiu da morte. Sobre tal partitura me convênio em abranger tais pensamentos.
“-Mesmo com tudo isso, a batalha com o tempo se tornou inútil, sem propósito, aquela guerra nunca teria fim. Contudo então a uma peça fundamental vinha para desvelar a balança, o descamado, e suas legiãoes vinheram ao mundo, saindo da terra eles vieram. dando-lhe a vantagem. Juntos os raios e trovoes de Lordhia os dragões perdiam sua escamas que os deixavam vulneráveis e sendo assim podendo ser feridos e mortos na batalha. E assim se deu a era da vida e da humanidade.”
No entanto ao fim do conto, o menestrel tão pouco sabia de sua verdadeira verdade, pois não ah escrituras ou até mesmo provas de sua natureza. Todavia a história existe, em Darkan no lar dos gigantes, que me dão pistas sobre aquele tempo. Nessa viagem, ele me acompanhou para Skrull, uma cidade abandonada, conhecidas nas peregrinaçoes de Dan-kuns como símbolo de tradição de seus ancestrais. Uma enorme cidade de gigantes colossais em uma espiral de grandiosidade. As estruturas em minha concepção remontava tal tempo, a pedra era uma espécie de metal que refletia a luz e era tão forte quanto de ferro. Com isso busco em saber sobre essa história no coração de Triza ainda naquela região de Dankan.
“- Lordhia se auto proclamou deus imperador daquelas terras. Um alto bastião se fez na primeira alvorada, dando a lugar, a um reino de seu próprio nome. Que em seu fim se dava a era de quietude, esperada de seu humanos que tomaram aquela terra vasta em todos os cantos, pois foi quando esquecidos se tornaram independentes de seu progenitor. Aquele que os semeou com um dom no mundo com um fragmento de sua alma ele moldou sua mente e espírito, dando-lhe a vida ao de quer que eles estivessem. E logo a humanidade deu seu fim a inquietude e logo as chamas da alvorada desvaneceram.
De certo modo, toda a história se da acontecimentos nas costas de um so ser, o humano, o descamado, pois ele possibilitou toda essa história acontecer, afinal ele deu a única força para derrotar os dragões imortais. Mais o mais improvável desse conto seria os nomes dado so primeiros seres com vida, Lordhia, kathia e nito. Pois em ventura de seus nomes eles assimilam em grande deus por todo o reino de Lorran, hoje apenas em Kalaris, lar dos antigos gigantes eles são vistos como os antagonista?
Entretanto algo se fez nesse conto, me fazendo voltar para a grande Triza, em uma pequena abadia, nas margem do mar de Delos. Onde a muito tempo era uma renomada academia, que inesperadamente me descrevem o fim de sua descendência.
Kathia se apaixonou por um gigante, isso se veio em anos após a proclamação de Lordhia, em sinal de uma aliança de paz, ele deu aquela ilha para eles que tão poucos eram. Pude encontrar um relato do próprio escamado, de um velho que beirava nas margens, aonde me revelou mais sobre tal ser, contudo ele se dizia ser apenas um vagante.
-Foi concedido um título de ancião ao grande ser e toda uma ilha foi criada para ser seu lar pela graça do poder que ainda era forte na época. Assim logo tempo depois veio a guerra primordial marcando o fim dos semideuses contras os descendentes do descamado. Ele aqui estudou a imortalidades daqueles que deram a sua forma. Pois ele nasceu sem virtude de grande poder e infelizmente ficou obcecado por essa questão.
-O que exatamente ele se dedicou em seu estudo? – pergunto para o homem.
-Eu lembro de um livro, de seu renome Seath, mas infelizmente minha mente não seja mais afiada como antigamente. Mas em minha experiência fui induzido a aprender sobre a alma e a feitiçaria dando lugar ao arcano logo depois. Aonde estavam profundamente entrelaçados, nos usávamos um cristal negro como fonte de canalização, para isso. – ele me responde, em um tom cansado, olhando para o horizonte, sentia um calor vindo dele ao me contar isso.
-Posso deduzir que a fonte de poder de seath se da pela magia arcana. – eu pergunto novamente para ele, tentando entender sua compreensão, eu via nele uma parte de mim mesmo.
-Acho que sim – ele não tinha certeza, mas sinuava um aspecto duvidoso em minha dedução. Ao olhar para mim, eu via algo no fundo dos olhos transparentes dele, uma coisa pulsando, uma chama E eu me recordo disso até hoje. Mas um semblante duvidoso de encontrar aquele idoso, de longas meixas. Justamente ali.
-Mas qual foi o fim de seath, afinal ele é um dragão imortal não é? – faço uma Nova pergunta para tira uma dúvida crucial naquele instante.
-não, não – o homem riu ao escutar minha pergunta -ele não era imortal, tão menos um dragão, ele se foi a muito, a muito tempo. Deixando apenas um legado em sua morte. Ele morreu na ruina, quando foi desafiado. – ele parecia aliviado ao dizer aquilo.
O velho homem se despediu e começou a caminhar pela margem, após essa ultima resposta rindo. Não falou mais nada e apenas se foi.
Nesse momento minha busca chegava em seu fim, pois foi nessa conversa, me abalou sobr o conhecimento do velho mundo antigo e sua influencia para esses novos tempos.
Algumas vezes eu voltei para tal lugar em alguns tempos na busca, mas nunca mais o vi e ninguém sabia sobre aquele pobre coitado, nem seu nome. Por enquanto tudo se levou para tal momento e tal lugar. Logo a feitiçaria e a magia arcana estava ligada por algo muito antes da criação, e seath sem duvidas descobriu isso. Mas no entanto a sede por mais conhecimento possa me levar mais além, o mundo em que vivemos é mais misterioso do que se pensava, nem tudo foi registrado, nem tudo é contado, nem tudo será achado.

(Imagem ilustrativa do livro do Mouron)
(Olá tudo bem, gostaria de falar um pouco sobre esse personagem que criei o Mouron, ele é um antigo sábio aventureiro, buscando ser o novo ancião que ele próprio mencionou e ele tem esse jeito estranho de narrar e de descrever as coisas. É um pouco difícil eu interpretar ele porque ele é muito detalhista e coloca algumas partes muito confusas aonde só ele entende. Gosto muito dele por essa complexidade, mas não posso dizer que ele é perfeito e muito menos eu. Em uma descrição dele próprio eu diria que ele sempre está aí no mundo querendo saber de tudo e sobre tudo, buscando o conhecimento até nas artes proibidas desse mundo, a força que Mouron tem é absurda. Não sei se irei escrever um embate dele afinal ele é um mago arcanista muito poderoso se quisesse ele destruiria uma cidade capital em instantes. Enfim a muito do que se falar deles, mas irei deixar para dizer mais sobre ele em posts futuros, espero que tenham gostado desse mundo e dos seus personagens.)